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  • Queda no desemprego de 6,2% no trimestre terminado em dezembro, diz IBGE


  • No total, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país. A taxa média anual de desemprego em 2024 foi a menor da história: 6,6%.

No Brasil a taxa de desemprego apresentou queda de 6,2% no trimestre terminado em dezembro, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa média anual de desemprego para 2024 foi a menor da história: 6,6%. Anterior a esse resultado, o percentual mais baixo de desocupados havia sido registrado em 2014 (7%).

Essa queda registrada da taxa em dezembro foi de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, terminado em setembro, quando era de 6,4%. 

No ano passado, no mesmo período, a desocupação atingia 7,4% da população em idade de trabalhar (14 anos ou mais).

Evolução da taxa de desemprego no Brasil

No total, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país. Ocorreu estabilidade com relação ao trimestre anterior, e recuo de 15,6% em comparação com 2023.

No entanto, essa estabilidade não significa uma "perda de força, de geração de trabalho", afirma Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

"A gente tem que pensar na composição do trimestre, haja vista que boa parte da queda [do desemprego] que a gente costuma ver ou esperar para o mês de dezembro é muito associada ao comércio, às vendas de Natal, e houve um crescimento muito significativo já em novembro", explica a especialista.

"Então, é possível que, em dezembro, tenha diminuído a intensidade da redução da desocupação e principalmente da expansão da população ocupada", completa.

A ocupação está em alta

No Brasil, a população ocupada chegou a 103,8 milhões, maior patamar da série comparável (trimestre contra trimestre), crescendo em ambas comparações: 0,8% no trimestre e 2,8% no ano.

Diante dessa situação, 58,7% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas, esse também é o maior patamar da série comparável.

Vejamos os destaques da pesquisa

- Taxa de desocupação: 6,2%

- População desocupada: 6,8 milhões de pessoas

- População ocupada: 103,8 milhões

- População fora da força de trabalho: 66,2 milhões

- População desalentada: 3 milhões

- Empregados com carteira assinada: 39,2 milhões

- Empregados sem carteira assinada: 14,2 milhões

- Trabalhadores por conta própria: 26 milhões

- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões

- Trabalhadores informais: 40 milhões

- Taxa de informalidade: 38,6%