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  • Perfil de Marçal no Instagram é suspenso por determinação da Justiça Eleitoral


  • A Justiça Eleitoral acatou essa decisão por conta de notícia crime apresentada pela campanha de Guilherme Boulos após o candidato do PRTB divulgar prontuário que associa o psolista ao uso de drogas

Neste sábado (05), a Justiça Eleitoral de São Paulo determinou, a suspensão, por 48 horas, do perfil do candidato Pablo Marçal (PRTB) no Instagram.

A decisão aconteceu a partir de uma notícia crime apresentada pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que solicitou “pedido de decretação de prisão preventiva e adoção de medidas cautelares”.

Esse pedido ocorreu após Marçal divulgar em sua conta um receituário médico em que era dito que Boulos, no dia 19 de janeiro de 2021, teria sido atendido em uma clínica médica, de nome Mais Consulta, no bairro do Jabaquara com “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou a exclusão das contas de Marçal, o post que faz referência ao laudo.

Segundo o juiz eleitoral Rodrigo Capez, a conta secundária, que Marçal utilizava “tem sido utilizada para a divulgação de fatos infamantes e inverídicos do ora representante, candidato a prefeito de São Paulo, com o nítido propósito de interferir no ânimo do eleitor e no pleito eleitoral que se realizará no próximo dia 6 de outubro”.

Essa medida deve ser cumprida no prazo de duas horas. Caso contrário, uma pena de imediato bloqueio de duzentos mil reais da plataforma será instituída.

Sobre a prisão preventiva, o magistrado afirma que “somente será admitida” quando outras medidas se mostrarem “insuficientes ou inadequadas”.

Segundo o juiz, “caso haja demonstração de que outros perfis ou contas utilizados pelo representado Pablo Henrique Costa Marçal estejam sendo utilizados com idêntica finalidade, a mesma disponibilização será decretada”.

O candidato do PRTB fazia o uso de uma conta secundária, por ter tido sua conta principal suspensa em momento anterior em decorrência de uma ação de investigação judicial movida pelo PSB, acusando-o de abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação.