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Venezuela está entre os países mais cotados para o BRICS: Presidente Lula sinaliza veto
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O presidente Lula não poderá participar presencialmente das discussões, no entanto orientou time e irá participar de maneira remota; cerca de 30 países sinalizam intenção de integrar o grupo.
- Por Camilla Ribeiro
- 21/10/2024 21h41 - Atualizado há 2 meses
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou junto ao seu time de articulação internacional que o Brasil deverá se posicionar contra o ingresso da Venezuela no Brics.
O grupo de países que forma o Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.O presidente sofreu um acidente doméstico na residência oficial da Presidência em Brasília não pode comparecer pessoalmente à reunião da agremiação, em Kazan, mas orientou seu time, chefiado pelo chanceler Mauro Vieira.
A Venezuela, que se encontra sob o regime de Nicolás Maduro, descumpriu acordos internacionais assinados pelo próprio autocrata, comprometendo-se a disputar eleições limpas e auditáveis, o que não se concretizou.
O Brasil, assim como outras nações, foi fiador nesse pacto -- e desde que Lula se recusou a reconhecer a autoproclamada "vitória" de Maduro, tanto o petista como sua chancelaria começaram a ser atacados pelo ditador.
É impossível saber quantos votos Maduro obteve na eleição.
Onde ele teve esses votos e qual o total de apoio que cada candidato.
A Suprema Corte venezuelana decretou sigilo sobre as atas eleitorais, nunca divulgadas, como tradição até no chavismo, decretou um resultado e tratou sua decisão como inapelável.
Gozález, opositor de Maduro, está refugiado na Espanha.
O provável veto ao ingresso da Venezuela no Brics marcará uma nova etapa no distanciamento entre o líder petista e o herdeiro do chavismo.
Essa relação que, segundo um formulador internacional do Planalto, "está na geladeira há tempos".
Na agenda da reunião da cúpula que acontece nesta semana, consta a criação de um grupo de membros associados, que participariam de praticamente todas as reuniões do bloco, mas não teriam poder de veto.
A expectativa é a de que o grupo conte com dez países.
Mas 30 governos disputam essas vagas. Mas o processo negociador foi concluído sem que uma lista definitiva tenha sido estabelecida.