Na segunda-feira, Biden autorizou ataques dos EUA no Iraque e Síria; confira detalhes

Após receberem a notícia do ataque à base Tower 22, na Jordânia, resultando na morte de três militares americanos, autoridades dos EUA em Washington relatam que o presidente Joe Biden foi informado e deu aprovação a várias opções de retaliação já no domingo (28).

Ocorreu durante uma reunião na sala de crise da Casa Branca, a chamada "Situation Room".

Estavam lá os seus principais conselheiros de segurança nacional.

Na manhã seguinte, segunda-feira (29), após Biden autorizar o primeiro conjunto de ataques no Iraque e na Síria, estes foram realizados nesta sexta-feira (2).

Além disso, na mesma reunião de segunda-feira de manhã que o presidente americano foi informado sobre avaliação de que grupos militantes apoiados pelo Irã eram os responsáveis pelo ataque de drones no domingo.

Nos dias seguintes, a equipe de segurança nacional de colaborou estreitamente com o Departamento de Defesa, monitorando  as condições na região para finalizar os projetos .

Na noite de sexta-feira, as autoridades informaram aos repórteres que as condições climáticas na região foram um fator significativo para a realização dos ataques naquele instante.

Funcionários de alto escalão de variadas  agências governamentais dos EUA se reuniram na quinta-feira (1°) e novamente na manhã de sexta-feira (2) para uma "verificação final", antes de avançarem com os ataques de sexta-feira.

Os Estados Unidos afirmaram ter atingido 85 alvos em sete locais no Iraque e na Síria.

Um porta-voz do governo iraquiano relatou que pelo menos 16 pessoas, incluindo civis, morreram.

Tanto a Síria quanto o Iraque alertaram que os ataques intensificaram o conflito no Oriente Médio de maneira perigosa.