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  • Regulamentação da reforma tributária prevê menos imposto para 18 tipos de profissionais liberais; veja lista


  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou, nesta quarta-feira (24), o projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso Nacional.

O secretário extraordinário para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse na última terça-feira (23), que a primeira proposta enviada ao Congresso Nacional trata dos dois impostos unificados:

Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vão compor o Imposto Sobre Valor Agregado, o IVA Dual.

A regulamentação da reforma tributária foi enviada pelo governo ao Congresso nesta quarta-feira (24), prevendo que 18 tipos de profissionais liberais pagarão menos impostos sobre suas atividades.

A regulamentação prevê que esses 18 tipos de profissionais pagarão 30% a menos de CBS e IBS. Essas categorias são:

-administradores;

-advogados;

-arquitetos e urbanistas;

- assistentes sociais;

- bibliotecários;

-biólogos;

-contabilistas;

- economistas;

-economistas domésticos;

-profissionais de educação física;

- engenheiros e agrônomos;

-estatísticos;

- médicos veterinários e zootecnistas;

-museólogos;

-químicos;

-profissionais de relações públicas;

-técnicos industriais; e

-técnicos agrícolas.

Apresentação da proposta 

A apresentação começou pouco antes das 11h e foi até as 19h. O projeto conta com 300 páginas.

O Ministério da Fazenda apresentou o projeto de regulamentação da reforma em um evento para jornalistas que durou o dia inteiro. 

Desde o ano passado que a espinha dorsal da reforma tributária foi aprovada pelo Congresso em forma de proposta de emenda à Constituição (PEC).

A emenda já previa que projetos a ser enviados pelo governo definiriam detalhes que ficaram em aberto.

É isso que agora o governo começa a fazer.

A grande mudança da reforma é a unificação de impostos sobre o consumo.

O governo não quer diminuir nem aumentar a carga tributária total. 

O objetivo é simplificar o sistema que atualmente é considerado caótico.

Os ganhos seriam melhor ambiente de negócios, mais transparências nas cobranças, menos burocracia e desperdícios.