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  • No dia do trabalho, o Brasil tem 100 milhões de trabalhadores e um salário médio de R$ 3.123


  • Maior parcela de trabalhadores é CLT, porém emprego informal desenvolveu mais em cinco anos

Na terça-feira (30), um dia antes do feriado nacional do Dia do Trabalhador, foi divulgado que o Brasil possui 100 milhões de trabalhadores. 

Dentro deste vasto grande universo de pessoas ocupadas, o salário médio é de R$ 3.123. 

No entanto, por trás desse número, porém, há significativas diferenças.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) percorre milhares de residências brasileiros ao longo de todos os meses do ano.

O objetivo é de mapear a força de trabalho no Brasil.

Ao analisar a remuneração dos trabalhadores, aqueles com registro em carteira têm um rendimento médio de R$ 2.896, ou seja, essa é a média mensal do rendimento dos CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Os trabalhadores registrados tem um rendimento dos registrados que supera o salário dos que têm ocupação por conta própria, como os vendedores autônomos ou motoristas de aplicativo, que recebem em média R$ 2.532. 

As pessoas que trabalham em empresas sem nenhum tipo de vinculo trabalhistas, conhecidas como informais, recebem um rendimento médio inferior, totalizando R$ 2.182.

Esses três categorias representam os principais grupos de ocupação no mercado de trabalho brasileiro, de acordo com a Pnad.

Por outro lado, os empregadores registram o maior valor médio de rendimento, com R$ 7.704 por mês. 

Os donos das empresas, e que tem funcionários, registram um valor de seis vezes mais à média salarial dos empregados domésticos, que têm rendimento de R$ 1.189 - o menor da pesquisa do IBGE.

A média de salário pago aos domésticos, inclusive, é menor que o salário mínimo de R$ 1.412, que vale desde o 1° de janeiro de 2024. 

Na média, os trabalhadores ganham 15% a menos do que o piso nacional.

Onde trabalhamos?

Quando é analisado o número de pessoas, nota-se que o maior grupo é o de trabalhadores com carteira assinada. 

Os CLT totalizam 38 milhões de pessoas.

Durante cinco anos, esse universo elevou 15%.

Esse é o maior grupo, mas não o que mais cresceu.

No momento, o grupo dos que trabalham informalmente teve um aumento de 20% e atualmente são 13,4 milhões de pessoas nessa situação. 

A parcela de trabalhadores que trabalham por conta própria aumentou 7% em cinco anos, para 25,4 milhões. 

O ritmo de crescimento é bem semelhante ao do emprego no setor público, o qual aumentou em 6%.