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Ataque na fronteira da Jordânia resulta na morte de militares americanos e dezenas ficam feridos
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Biden responsabilizou grupos apoiados pelo Irã e afirmou que o ataque ocorreu no sábado (27).
- Por Camilla Ribeiro
- 28/01/2024 17h22 - Atualizado há 10 meses
Três militares dos Estados Unidos foram mortos e dezenas ficaram feridos neste domingo (28).
Ocorreu durante um ataque aéreo de drones às forças norte-americanas estacionadas no nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria, afirmaram o presidente Joe Biden e autoridades do país.
De acordo com informações da agência Reuters, os ataques ocorreram nas proximidades aos alojamentos durante a madrugada, sendo explicado o número de feridos.
O grupo Resistência Islâmica no Iraque, associado a grupos iranianos, teria assumido o ataque.
Conforme a agência, a base atacada no sábado (27) é conhecida como Torre 22.
"Embora ainda estejamos recolhendo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque", relatou o presidente, em nota.
O estado de saúde de cerca de 34 americanos feridos não foi divulgado.
Segundo os dados de militares norte-americanos, o feridos foram retirados da base para atendimento médico.
Essas foram as primeiras baixas de tropas americanas na região desde o início da guerra entre Israel e o grupo Hamas na Faixa Gaza.
Membros políticos do partido republicano se manifestaram após o ataque, que consideram um fato da ineficiência de Biden em confrontar o Irã.
"A única resposta possível é um ataque militar devastador aos grupos terroristas ligados ao Irã. Qualquer outra resposta só vai confirmar que Joe Biden é um covarde", disse o senador republicano Tom Cotton em um comunicado.
O ataque representa uma significativa escalada da já tensa situação no Oriente Médio.
A guerra eclodiu em Gaza após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel no último 7 de outubro, resultando na morta de cerca de 1.200 pessoas.
O contra-ataque de Israel a Gaza já causaram a morte de mais de 26 mil palestinos, segundo o ministério da saúde local.
Apesar de os Estados Unidos manterem uma posição oficial de que Washington não está em guerra na região, o país tem realizado ataques contra alvos dos grupos Rútis do lêmen, os quais têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho.
"Continuaremos o compromisso de combater o terrorismo. E não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da forma que escolhermos", disse Biden no seu comunicado compartilhado pela Casa Branca.