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  • Ataque na fronteira da Jordânia resulta na morte de militares americanos e dezenas ficam feridos


  • Biden responsabilizou grupos apoiados pelo Irã e afirmou que o ataque ocorreu no sábado (27).

Três militares dos Estados Unidos foram mortos e dezenas ficaram feridos neste domingo (28). 

Ocorreu durante um ataque aéreo de drones às forças norte-americanas estacionadas no nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria, afirmaram o presidente Joe Biden e autoridades do país.

De acordo com informações da agência Reuters, os ataques ocorreram nas proximidades aos alojamentos durante a  madrugada, sendo explicado o número de feridos. 

O grupo Resistência Islâmica no Iraque, associado a grupos iranianos, teria assumido o ataque.

Conforme a agência, a base atacada no sábado (27) é conhecida como Torre 22.

"Embora ainda estejamos recolhendo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque", relatou o presidente, em nota.

O estado de saúde de cerca de 34 americanos feridos não foi divulgado.

Segundo os dados de militares norte-americanos, o feridos foram retirados da base para atendimento médico.

Essas foram as primeiras baixas de tropas americanas na região desde o início da guerra entre Israel e o grupo Hamas na Faixa Gaza.

Membros políticos do partido republicano se manifestaram após o ataque, que consideram um fato da ineficiência de Biden em confrontar o Irã. 

"A única resposta possível é um ataque militar devastador aos grupos terroristas ligados ao Irã. Qualquer outra resposta só vai confirmar que Joe Biden é um covarde", disse o senador republicano Tom Cotton em um comunicado.

O ataque representa uma significativa escalada da já tensa situação no Oriente Médio.

A guerra eclodiu em Gaza após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel no último 7 de outubro, resultando na morta de cerca de 1.200 pessoas. 

O contra-ataque de Israel a Gaza já causaram a morte de mais de 26 mil palestinos, segundo o ministério da saúde local.

Apesar de os Estados Unidos manterem uma posição oficial de que Washington não está em guerra na região, o país tem realizado ataques contra alvos dos grupos Rútis do lêmen, os quais têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho.

"Continuaremos o compromisso de combater o terrorismo. E não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da forma que escolhermos", disse Biden no seu comunicado compartilhado pela Casa Branca.