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Exercício militar da Otan sinaliza um retorno a situação da Guerra Fria, segundo Rússia
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Na quinta-feira passada (18), a Organização anunciou operação envolvendo 90 mil soldados
- Por Camilla Ribeiro
- 21/01/2024 14h58 - Atualizado há 7 meses
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, relatou neste domingo (21) que o exercício militar, denominado Steadfast Defender 2024, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) representa um "retorno irrevogável" da aliança aos esquemas da Guerra Fria.
Essas informações foram da agência de notícias estatal RIA.
A organização revelou na última quinta-feira (18) o lançamento de seu maior exercício desde a Guerra Fria, com a participação de aproxima 90 mil soldados.
"Estes exercícios são outro elemento da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia", falou Grushko à RIA.
"Um exercício desta escala marca o regresso final e irrevogável da Otan aos esquemas da Guerra Fria, quando o processo de planeamento militar, os recursos e as infraestruturas estão sendo preparados para o confronto com a Rússia."
A Otan não citou o nome da Rússia em seu comunicado.
Porém o destaque documento estratégico identifica a o país como a ameaça mais significativa e direta à segurança dos membros da organização.
Em fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma invasão em larga escala contra a Ucrânia.
Sendo interpretada por Kiev e os seus aliados ocidentais como uma apropriação de terras imperialista não provocada.
Diante disso, Moscow e o seu principal diplomata, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, tem frequentemente acusado "o Ocidente coletivo" de influenciar uma "guerra híbrida" contra a Rússia, apoiando a Ucrânia por meio de ajuda financeira e militar.
