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Mercosul repudia atos violentos e expressa solidariedade ao povo e o governo do Equador
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Os países-membros emitiram um comunicado sobre a crise de segurança pública no país sul-americano. O bloco também demonstrou apoio à institucionalidade democrática equatoriana.
- Por Camilla Ribeiro
- 10/01/2024 18h51 - Atualizado há 11 meses
Nesta quarta-feira (10), os países-membros do Mercosul emitiram uma nota conjunta condenando os atos de violência perpetrados por organizações criminosas no Equador.
Uma crise de segurança eclodiu no Equador, originada por motins em prisões.
Criminado fugiram, delegacias foram atacadas e policiais foram sequestrados no Equador.
Na terça-feira (9), um grupo de homens armados invadiram um estúdio de TV e o ocorrido foi transmitida ao vivo.
Após isso, o presidente Daniel Noboa emitiu um decreto declarando que o país enfrenta um conflito armado interno.
Na terça-feira, cidades equatorianas do registraram invasões, explosões e sequestros.
A imprensa local afirma que houve 11 pessoas mortas na cidade de Guayaquil e 2 na cidade de Nobol.
"Os Estados Partes do MERCOSUL condenam veementemente os atos de violência perpetrados por grupos relacionados ao crime organizado transnacional que afetam a segurança interna da República do Equador", diz o bloco na nota.
Na nota, o Mercosul (grupo fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) também expressa solidariedade "ao povo e ao governo do Equador"
"Assim como [o grupo expressa] seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos", conclui a nota.