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  • Desemprego: no trimestre encerrado em abril números vão para 7,5%, diz IBGE


  • Desemprego atinge 8,2 milhões de pessoas. Esse é o melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%). Números de trabalhadores com e sem carteira assinada é recorde.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na quarta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre encerrado em abril.

Ao ser comparado ao trimestre anterior, encerrado em janeiro, apresentou uma estabilidade com relação a desocupação que era de 7,6%.

Ainda no mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,5%.

Esse é o melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014 (7,2%) e está abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).

Diante dos resultados, o número absoluto de desocupados não apresentou alteração significativa contra o trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas.

Em comparação anual, o recuo é de 9,7%.

Ainda no trimestre encerrado em abril, houve estabilidade na população ocupada, estimada em 100,8 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,8%, com mais 2,8 milhões de pessoas ocupadas.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, os números revelam "uma manutenção da tendência de redução da taxa de desocupação do país, que vem sendo observada desde 2023".

"É interessante notar que a entrada de abril já interrompeu um movimento de expansão da taxa de desocupação que foi visto no primeiro trimestre por questões sazonais. O retorno de segmentos da educação e a reversão das perdas de vagas no comércio trazem o indicador para a estabilidade", diz Beringuy.

Evolução da taxa de desemprego 

A percentagem de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chamado de nível da ocupação, foi estimado em 57,3%, mesmo percentual do trimestre anterior.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,1 p.p.

O  número de pessoas inseridos na força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,8%, estimado em 109 milhões. 

A população que está fora da força e totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.

Destaques da pesquisa

-Taxa de desocupação: 7,5%

-População desocupada: 8,2 milhões de pessoas

- População ocupada: 100,8 milhões

-População fora da força de trabalho: 66,8 milhões

- População desalentada: 3,5 milhões

-Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões

- Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões

-Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões

- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões

-Trabalhadores informais: 39 milhões

-Taxa de informalidade: 38,7%