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  • Lula afirma que a Presidência não interferirá no trabalho do BC


  • O presidente, acompanhado de Galípolo e ministros, defendeu o equilíbrio econômico do país

Nesta sexta-feira(20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou o equilíbrio econômico do país. 

Em um vídeo ao lado de Gabriel Galípolo e de ministros da área econômica, Lula relatou que “não haverá interferência” da Presidência no trabalho do Banco Central (BC).

Lula almejou sorte a Galípolo, o qual será o futuro presidente do BC. 

O economista tomará posse no comando da autoridade monetária a partir de 1º janeiro de 2025, ocupando o lugar de Roberto Campos Neto.

“Eu quero te desejar boa sorte, que Deus te abençoe e eu quero que você saiba que jamais, jamais haverá, da parte da Presidência, qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central”, disse Lula.

“Por isso, eu lhe desejo muita sorte, querido, e que você seja um espelho para que esse Brasil possa ver que nós estamos consertando o Brasil”.

Além disso, o presidente também afirmou que Galípolo será “certamente, o mais importante presidente que o BC já teve” e que ele dará “uma lição de como é que se governa o BC”.

Indicado por Lula no final de agosto, o economista e atual diretor de Política Monetária do BC.

No mês de outubro, passou por sabatina no Senado Federal, sendo aprovado para a presidência do BC por 66 votos favoráveis, 5 contrários e nenhuma abstenção.

Campos Neto foi mira de exigências públicas de Lula e aliados do governo, em principal por causa do patamar da Selic, a taxa básica de juros definida pelo BC. 

O Executivo apoia e pressiona pela redução da taxa.

Antes de assumir a diretoria de Política Monetária do Banco Central, no meio do ano passado, o economista ocupava o cargo de secretário-executivo no Ministério da Fazenda, onde era considerado o “número 2” da pasta.