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  • Empréstimos consignados tem redução nas taxas para aposentados e pensionistas do INSS


  • A partir desta segunda-feira (21) novas regras entram em vigor. Teto dos juros será de 1,91% no caso do empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, e de 2,83% na modalidade de cartão de crédito.

O Ministério da Previdência Social divulgou no Diário Oficial da União, que novas regras passam a valer nesta segunda-feira (21) a redução na taxa de juros cobrada em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS.

Essa medida foi aprovada durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social na última quinta-feira (17) e estabelece as seguintes regras:

- o limite dos juros será de 1,91% para o empréstimo consignado convencional, descontado em folha de pagamento;

- o limite de juros será de 2,83% para empréstimos consignados realizados com cartão de crédito.

De acordo com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar fazendo a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, o CNPS deverá reduzir novamente o teto do consignado para beneficiários do INSS.

“Combinado com Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa Econômica, estamos propondo taxa de 1,91% para o consignado, e 2,83% para o cartão de crédito consignado, com reforço de que se a próxima reunião do Banco Central baixar a taxa de juros [Selic], nós nos reuniremos para baixar novamente [teto do consignado]", disse Lupi na reunião.

O ministro também fez comentários da decisão em rede social: "Medida vai de encontro à redução da taxa básica dos juros, feito recentemente pelo Banco Central e teve 13 votos favoráveis e apenas um contrário".

O voto oposto foi dado pelo representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).

Outras tentativas de redução 

No mês de março, o CNPS resolveu fazer a redução do teto dos juros do consignado convencional para beneficiários do INSS de 2,14% para 1,70%, e gerou gerou um impasse com os bancos.

Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos privados nessa época suspenderam temporariamente a oferta desse crédito, declarando que as taxas não cobririam os custos da operação.

O conselho então realizou a aprovação de um 'meio termo', e o teto ficou estabelecido em 1,97%.