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  • Analistas do mercado reduzem novamente a estimativa de inflação e preveem 4,55% ainda para este ano


  • A expectativa do mercado para a inflação de 2024 oscilou na margem, de 3,92% para 3,91%. Esses dados foram divulgados nesta segunda-feira (13) pelo BC.

Os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa para a inflação em 2023 de 4,59% para 4,55%. A previsão para 2024 varia na margem, de 3,92% para 3,91%.

Essa informação consta no relatório "Focus", que foi divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central. 

O levantamento para a pesquisa ouviu mais de 100 instituições financeiras, na última semana, sobre as projeções para a economia.

Essa percepção dos economistas surgiu na semana em que o governo descartou a possibilidade de alteração.

O questionamento sobre a não alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), meta de “déficit fiscal zero”, ou seja, de não aumentar a dívida pública federal em 2024 para ampliar gastos.

Essa decisão é vista positivamente pelo mercado, já que a meta representa uma sinalização do governo de compromisso com o arcabouço fiscal e com o controle das contas públicas. 

Descontrolar as finanças do governo é um dos elementos capazes de impulsionar a inflação do país.

A meta ainda poderá sofrer alterações no fim do ano, na votação do Orçamento de 2024, ou em março, quando o governo fizer o balanço do primeiro bimestre do ano que vem.

-A partir da queda, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 continua abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

-A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

Caso a projeção do mercado financeiro se confirme, será interrompida uma sequência de dois anos de descumprimento da meta de inflação.

No ano de 2021, o IPCA somou 10’06. E, em 2022, a inflação somou 5,79%.

Para o ano de 2024, a estimativa de inflação voltou aos 3,91% medidos há duas semanas. Na semana anterior, o índice tinha variado para 3,92%.

 A meta de inflação é de 3%, e será considerada formalmente cumprida se o resultado ficar entre 1,5% e 4,5%.

Para determinar a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das pessoas com renda menores. 

Isso acontece, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Produto Interno Bruto

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro fez uma redução da projeção de crescimento de 2,89% para 2,85%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços que são produzidos no país. Esse indicador serve para medir a evolução da economia.

Para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro permaneceu inalterada em 1,50% pela nona semana consecutiva.

Taxa de juros

Economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024.

-A atual taxa Selic está em 12,25% ao ano com três reduções promovidas pelo Banco Central.

-Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano.

-Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9,25% ao ano.