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  • Segundo Austin Rating o Brasil pode voltar ao grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023


  • O país apresentou um crescimento de 0,9% no 2º trimestre; a estimativa do FMI é de um avanço de 2,1% neste ano.

O Brasil pode voltar a participar do grupo das 10 maiores economias do mundo ainda em 2023, aponta um levantamento da Austin Rating.

Essa expectativa foi criada com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil mostrou um crescimento de 0,9% entre os meses de abril e junho deste ano.

Esse crescimento já se caracteriza como o oitavo resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais.

As projeções do Fundo que foram divulgadas em julho destaca um crescimento de 2,1% da economia brasileira neste ano, e não levam consideram o resultado do 2º trimestre divulgado pelo IBGE. 

O mercado financeiro tinha como expectativa um crescimento muito menor do que o obtido, de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.

De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, se não houver grandes movimentações no cenário econômico internacional, e o Brasil consiga manter o atual ritmo de crescimento da atividade, o País tem grandes chances de voltar para a lista das 10 maiores economias do mundo.

“O Brasil precisa continuar fazendo a lição de casa. Aprovando as medidas necessárias, como já vem acontecendo com o novo marco fiscal, [resolvendo] a questão da reforma tributária, trazendo a continuidade da queda de juros e mostrando um equilíbrio maior nas questões institucionais, para resgatar a confiança de empresários e investidores”, disse o economista.

A agência de classificação de risco tem projeções de que o Brasil obtenha um avanço de 2,4% do PIB neste ano, acima do que estima o FMI.

“Estamos em um caminho bastante sólido [...] e, se de fato o crescimento for em um ritmo maior do que o que projetamos [de 2,4%] e o real voltar a se valorizar, o Brasil pode inclusive chegar a ocupar a 8ª colocação em 2023”, completa Agostini, afirmando que a última vez que o país esteve nessa posição foi no ano de 2017.