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Aumento de crédito e queda de juros será a aposta de Lula para fazer economia crescer mais em 2024
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O presidente Lula (PT) irá apostar em medidas para o aumento de crédito e para queda dos juros com o objetivo de fazer a economia crescer mais neste ano.
- Por Camilla Ribeiro
- 05/01/2024 16h42 - Atualizado há 11 meses
O presidente já vem encomendando medidas para fomentar o crédito à sua equipe, que comemorou os resultados positivos do programa Desenrola.
Com a liberação de mais crédito e com juros mais baixos, Lula acredita em um crescimento que pode surpreender e ficar, novamente, acima das previsões do mercado.
As previsões atuais de crescimento deste ano, eleitoral, estão na casa de 1,5%. O Banco Central prevê 1,7%. A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aposta em algo na casa de 2%.
Lula ainda quer muito mais e conta também com a injeção de recursos na economia pelo aumento do salário mínimo e o pagamento de R$ 95 bilhões de precatórios.
Essas medidas irão ajudar a impulsionar a economia, que no ano passado teve crescimento na casa de 3%.
De volta ao trabalho em Brasília, o presidente tem algumas missões imediatas para o mês de janeiro.
Duas dessas missões mais urgentes, a escolha do novo ministro da Justiça e a negociação com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a tramitação da medida provisória para o aumento da arrecadação.
No primeiro caso, o presidente acordou com Flávio Dino que seu substituto seria definido até 15 de janeiro.Ninguém crava um nome, mas Ricardo Lewandowski está bem cotado.
Na segunda missão, existe o risco de a MP ser devolvida, e Lula tentará acertar um acordo com Pacheco para que ela não seja rejeitada.
A devolução dessa medida prejudicaria não só uma, mas as três medidas tomadas por Haddad no final do ano: reoneração da folha de pagamento, limite para compensação de créditos tributários e redução dos incentivos fiscais para o setor de eventos.
Com relação a uma possível reforma ministerial, Lula disse no fim do ano passado que estudava mexer na equipe, mas o temor é disparar uma disputa entre os partidos da base aliada por mais espaço no governo, principalmente de legendas do Centrão, como Progressistas e Republicanos.