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  • Crescimento de 7,3% em junho, após o barateamento do carro zero


  • Pesquisas feitas pela Fenabrave apontam que 998.270 carros, caminhões, comerciais leves e ônibus foram emplacados no primeiro semestre de 2023.

Através da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foi divulgado nesta terça-feira (4) uma alta de 7,3% em junho nas vendas de veículos novos.

“No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’ [reviver o setor], mas precisa haver uma continuidade nesse trabalho”, diz Andreta Jr, presidente da Fenabrave.

Uma estimativa de 189.528 novas unidades emplacadas no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Uma alta de 8,76% no primeiro semestre, com 998.270 emplacamentos, comparado ao mesmo período em 2022.

Com a liberação de R$ 1,8 bilhões as montadoras dos veículos, esse foi o primeiro resultado oficial depois do programa de barateamento de carros zero, um projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica.

Com isso, a expectativa do governo é que estimule tanto as empresas quanto o consumidor para melhorar a economia do país.

Descontos 

Na semana passado o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) decidiu liberar mais R$ 300 milhões, e aberta a permissão de compra para locadoras e outras pessoas jurídicas, com objetivo de melhorar o programa do governo que barateia o carro zero.

Agora segue a nova distribuição:

  • R$ 800 milhões para automóveis;
  • R$ 700 milhões para caminhões;
  • R$ 300 milhões para vans e ônibus.

Além de diminuir os preços a ação também feita para compensar falta de escoamento de produção das montadoras. 

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o programa tinha a competência de atingir 120 mil carros de uma produção de média de 2 milhões apenas nesse ano.

Volkswagen

O acúmulo de estoque fez a Volkswagen fazer uma parada na produção em suas fábricas por conta de uma “estagnação do mercado”

Vários fatores desencadearam tal ocorrência, entre eles está o alto custo de produção devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos, mesmo com uma melhora nos anos anteriores a guerra na Ucrânia causou impactos para as indústrias.