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Qual é a razão para o aumento significativo nos diagnósticos de autismo?
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Os diagnósticos de autismo estão em ascensão devido a uma combinação de fatores, como maior conscientização, melhorias na capacidade de detecção e mudanças na definição do transtorno.
- Por Rone Felipe
- 10/04/2023 02h49 - Atualizado há 1 ano
Os diagnósticos de autismo estão aumentando devido a uma combinação de fatores, incluindo maior conscientização e melhorias na capacidade de detecção, além de mudanças na definição do transtorno. Antigamente, o autismo era considerado um transtorno raro, mas agora é reconhecido como um distúrbio do desenvolvimento mais comum, afetando cerca de 1 em cada 68 crianças nos Estados Unidos. Isso pode ser atribuído, em parte, a uma maior conscientização e educação sobre o autismo, levando mais pais e profissionais a procurar ajuda para seus filhos ou pacientes.
Além disso, as melhorias na capacidade de detecção também podem estar contribuindo para o aumento do número de diagnósticos. Os médicos e outros profissionais de saúde estão cada vez mais treinados para reconhecer os sinais de autismo e avaliar o desenvolvimento infantil. Os testes de triagem também foram aprimorados, tornando mais fácil identificar crianças com autismo mais cedo.
Outro fator que pode estar contribuindo para o aumento dos diagnósticos de autismo é a mudança na definição do transtorno. Em 2013, a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) incluiu mudanças significativas na definição de autismo, ampliando a definição para incluir uma gama mais ampla de comportamentos e sintomas. Essa expansão da definição significa que mais pessoas podem ser diagnosticadas com autismo do que antes.
Em resumo, os diagnósticos de autismo estão aumentando devido a uma combinação de fatores, incluindo maior conscientização e educação, melhorias na capacidade de detecção e mudanças na definição do transtorno. É importante lembrar que o aumento dos diagnósticos não significa necessariamente que mais pessoas estão desenvolvendo autismo, mas sim que estamos melhorando nossa capacidade de detectá-lo.