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  • Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestação na Avenida Paulista


  • O ex-presidente, investigado por tentativa de golpe de Estado, liderou uma mobilização por meio das redes sociais, declarando que objetivo é defender "o Estado democrático de direito e a liberdade"

No domingo (25), apoiadores de Jair Bolsonaro realizam um protesto na Avenida Paulista em apoio ao ex-presidente.

Este, estão sendo investigado pela Polícia Federal por uma tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder e evitar a eleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Cerca das 14h20, Bolsonaro chegou ao local junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

O ex-presidente fará um discurso em um carro de som posicionado próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

No evento se fazem presente a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO), parlamentares aliados e o pastor Silas Malafaia.

Às aproximadamente 14h30, o ato ocupava três quarteirões e meio. 

A Polícia Militar deslocou 2.000 homens para garantir a segurança na Paulista.

O ex-presidente, convocado para depor à PF na última quinta-feira (22) e ficou em silêncio, divulgou a mobilização em suas redes sociais e relatou que seria um "ato pacífico, pelo nosso Estado democrático de direito, pela nossa liberdade, família e futuro".


O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, envolvido em uma operação da PF relacionada à investigação sobre a suposta tentativa de golpe e detido em flagrante no dia 8 por estar com uma arma irregular e com uma pepita de ouro, discursou mais cedo no carro de som e esclareceu que, graças aos eleitores de Bolsonaro, o PL se tornou o "maior partido do Brasil".

Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), devido às investigações em andamento, Bolsonaro e Valdemar não podem manter contato.

Os seguidores do ex-presidente chegaram cedo ao local, com bandeiras do Brasil e camisetas amarelas. 

Alguns manifestavam com bandeiras de Israel

Na semana anterior, Lula criticou o governo de Benjamin Netanyahu, que denominou de genocídio a morte de palestinos em Gaza e fez comparação com as ações do Exército israelense ao extermínio de judeus por nazistas no Holocausto. 

Como resposta, Israel relatou a Lula "persona non grata" o que significa que sua presença não é bem-vinda.

Alguns apoiadores exibiram cartazes opostos ao comunismo e com lemas em defesa da pátria e da família.