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  • Centrão faz pressão sobre demissão de Freixo


  • Marcelo Freixo é um dos alvos de mudanças devido ao Centrão.

Em relação ao então deputado Celso Sabino, do União Brasil, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, já deu seu parecer.

"A minha relação com Celso Sabino é a melhor possível, a gente foi amigo dentro do Congresso e trabalhou juntos em diversos projetos, já conversei com o Celso depois dele ter assumido, me coloquei à disposição para a gente trabalhar junto, que é o ideal. Você tem um governo, e o governo tem que dar certo, né, e dá certo a partir da capacidade de diálogo que você tem dentro dessas pastas”, disse.

Sobre as mudanças nos cargos, Freixo compartilhou seu parecer dizendo que entende que as conversas partem do Centrão e não se sente pressionado a deixar o cargo da presidência.

“Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente Lula. Quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula, coisa que o próprio ministro Celso Sabino concorda, e disse aqui”, explicou Freixo.

Como ex-deputado e parte da oposição ao governo Bolsonaro, possui experiência para saber que o diálogo e negociação com partidos é de suma importância.

“Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro, acho que faz parte do jogo. Não quer dizer que vão levar, ou que vão ter, ou que vão negociar. Faz parte da política, a política é assim. Agora, o importante é que o governo foi muito bem nessas negociações”, esclareceu.

Ao contrário do que muitos acham, Freixo disse que tem sentido seguranças para trabalhar a imagem do Brasil à frente da Embratur.

“Eu tenho muita tranquilidade nesse debate, e o que me cabe é trabalhar e fazer funcionar a Embratur, porque é uma empresa decisiva, porque trabalha com a imagem do Brasil para fora. Então não tem nenhuma interrupção no trabalho da gente, a gente está muito tranquilo com relação ao que tem que ser feito, as garantias no Planalto é que não se mexe na Embratur. Agora, é o presidente Lula que define qual é o time que entra em campo, quem está jogando”, explanou.

Decisões 

Com a volta ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve escolher até sexta-feira quais ministérios irão sofrer mudanças.

Na terça-feira (18), ocorreu uma reunião com Padilha e outros políticos relacionados na reforma, entre eles estavam Marcelo Freixo.

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, colocou seu cargo à disposição caso Lula precise.