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  • Segundo Haddad, Lula deseja encontro com Pacheco para discutir reoneração


  • Presidente do Senado acredita que o que foi aprovado pelo Congresso no ano anterior deve ser abordado separadamente de Perse e Compensação de estados e municípios.

Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, falou nesta sexta-feira que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para agendar um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O motivo seria para discutir a medida provisória que reonera a folha de pagamento de vários setores da economia.

"O presidente Lula quer conversar com o presidente Pacheco, porque o presidente Pacheco entende que o que foi aprovado no ano passado pelo Congresso deveria ser tratado num diploma à parte e não junto com os outros dois temas, Perse e Compensação de estados e municípios].”

“Então, ele trouxe à consideração do presidente Lula por meu intermédio o desejo de tratar em dois diplomas diferentes: o que já foi aprovado no Congresso, que já foi polêmica entre Executivo e Legislativo, e as questões que não foram tratados pelo Congresso como forma de alinhar os dois poderes", relatou.

Recentemente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que o governo federal irá revogar a parte que estabelece a reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia. 

Isso manteria a desoneração em vigor, maneira, conforme decidido pelo Congresso.

"A desoneração da folha de pagamento, a despeito daqueles que concordam ou não com esse instituto, tendo sido uma decisão do Congresso Nacional através de uma lei por mim promulgada, valerá.”

“Há o compromisso do governo federal de reeditar a MP para revogar esta parte que toca na desoneração da folha de pagamento", falou Pacheco durante um evento na Suíça.

Entretanto, Haddad, evitou comentar em acordo fechado. 

De acordo com ele tudo será acertado depois de novas reuniões entre governo e congresso.

"Insistimos que o melhor principio é a reoneração gradual como foram feitos com todos os outros princípios, e se valeu para todos os outros tributos do pais, não seria um bom principio para o imposto previdenciário que sustenta a previdência? vamos discutir a melhor forma de proceder", concluiu o ministro.