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Apagão em SP, presidente Lula pediu medidas enérgicas, segundo Padilha
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Ainda nesta segunda-feira(14) providências serão anunciadas pelo governo federal
- Por Camilla Ribeiro
- 14/10/2024 21h37 - Atualizado há 3 dias
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, disse nesta segunda-feira (14), que o presidente Lula (PT) pediu para que “medidas enérgicas” sejam adotadas em São Paulo e região metropolitana relação ao apagão.
De acordo com o ministro, o presidente pediu ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e ao ministro da Contadoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, para que apurem possíveis omissões por parte de servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O ministro solicitou também que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, reúna informações sobre situações de omissão de governos locais.
“O presidente Lula, desde o sábado, tem tido uma postura enérgica, me enviou inclusive para a cidade de Diadema, o prefeito solicitou ao governo federal, eu passei tanto sexta à noite quanto no sábado pela manhã na cidade de Diadema, era uma postura absurda, por exemplo, da concessionária, dizendo que tinha colocado 12 equipes para toda a região do ABC”, disse Padilha.
Apagão
Na última sexta-feira (11) houve um grande temporal em São Paulo e até hoje moradores ainda sentem os reflexos. Na região metropolitana houve rajadas de vento de 107,6 km/h, sendo a ventania mais forte já registrada.
Aproximadamente 2,1 milhões de clientes da Enel chegaram a ficar sem energia, de acordo com a própria concessionária.
Os números atualizados apontam que, até a manhã desta segunda-feira (14), mais de 537 mil pessoas ainda estavam no escuro.
Essa crise colocou, em lados opostos, o governo federal e a prefeitura de São Paulo.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) faz criticas ao governo por não encerrar a concessão da empresa.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira ( PSD- MG), afirmou que o prefeito espalha fake news, que a Aneel é bolsonarista e que ainda dá tempo da Prefeitura podar as árvores, antes que o período chuvoso chegue de vez.
