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  • Política brasileira tem dois eventos de grande impacto na próxima semana: sabatina de Zanin e julgamento de Bolsonaro


  • A previsão é de muitas agitações em Brasília para a próxima semana.

Brasília estará muito agitada na próxima semana com a sabatina de Cristiano Zanin no Senado, e o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Jair Bolsonaro (PL) que pode o tornar inelegível.

Sabatina de Zanin

Cristiano Zanin, que foi indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), será sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado na quarta-feira (21).

Ao término da sabatina na CCJ, a comissão deverá emitir um parecer ao plenário do Senado.  Logo após todos os senadores votarem, decidindo se a indicação do presidente da República pode continuar.

O indicado de Lula à ministro necessita ser aprovado pela maioria absoluta da Casa, ou seja, ter  o voto de ao menos 41 dos 81 senadores.

TSE julga Bolsonaro 

O TSE  julgará nesta quinta-feira (22) a ação que pode tornar o ex-presidente, Jair Bolsonaro, inelegível. As sessões do dia 27 e 29 também estão reservados para essa pauta.

Jair Bolsonaro é réu de um processo no qual o PDT o acusa por abusar do poder político e o uso indevido de meios de comunicação. 

O ato no qual o ex-presidente cometeu tais condutas foi durante a reunião com embaixadores no Palácio do Alvorada, em julho de 2022, levantando dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Na época Bolsonaro fez comentários colocando em dúvida a lisura do sistema eleitoral sem apresentar provas e acusou, sem nenhuma prova , as urnas eletrônicas de serem fraudadas.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou a favor da inelegibilidade do ex-presidente.

A defesa de Bolsonaro alega que o comentário do ex-presidente não significa que ele seja contra as regras eleitoreiras do Brasil e nem que ele compactue contra a democracia.

Bolsonaro já foi condenado em setembro do ano passado pelo TSE a pagar multa de R$ 20 mil por ter feito propaganda eleitoral antecipada por conta da mesma reunião com embaixadores.

Além desse processo o ex-presidente responde a mais  15 ações no TSE que podem torná-lo inelegível.