-
A operação contra Bolsonaro e aliados repercutiu 1 milhão de vezes na mídia
-
O caso ganhou mais repercussão do que as joias sauditas e a delação de Cid, segundo com o instituto de pesquisa Quaest
- Por Camilla Ribeiro
- 10/02/2024 13h07 - Atualizado há 10 meses
A operação que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros, na quinta-feira (8), gerou mais discussões nas redes sociais do que outros assuntos políticos recentes.
Houve 1 milhão e 110 mil menções na internet, conforme o novo levantamento realizado pelo instituto Quaest.
A repercussão superou o o caso da Agência Brasileira de Investigação (Abin), a falsificação do cartão de vacina, o escândalo das jóias sauditas e também a delação de Mauro Cid.
A Operação Tempus Veritatis ficou atrás somente, em relação aos comentários, da mobilização da internet sobre o ocorrido 8 de janeiro.
Entre essa quinta e 11 horas da manhã desta sexta-feira (10), 60 milhões de pessoas foram alcançadas pelas menções.
O envolvimento foi impulsionado pelo compartilhamento de trechos de vídeos da reunião de Bolsonaro e ministros, nos quais a acusação afirma que foi debatido um plano golpista.
De acordo com o instituto de pesquisa, a avaliação entre os usuários da internet está polarizada.
"A discussão segue polarizada: 60% das menções foram críticas à Bolsonaro e em defesa da Operação Tempus Veritati. Publicação do perfil oficial do STF no Twitter superou o pronunciamento do Coronel Homero em termos de alcance e foi repercutida por apoiadores e críticos da operação", relata o relatório da Quaest.
"Bolsonaristas responderam com críticas em tom de perseguição política enquanto representantes da esquerda defenderam a pauta da Anistia nunca mais", acrescenta.
Devido a guerra de versões comentadas sobre o conteúdo da reunião e a divulgação de trechos editados, o STF liberou o material na íntegra nesta manhã.
