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  • Lula sanciona isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos durante o ato de 1º de maio


  • A medida já estava em vigor por meio de medida provisória e agora, com sanção do texto, se torna lei. Durante o evento, o presidente também voltou a minimizar atritos entre governo e Congresso.

Nesta quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou a lei que oficializando a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais, o equivalente a dois salários mínimos, em 2024.

A sanção foi realizada durante evento em comemoração ao Dia do Trabalhador que ocorreu em São Paulo (SP). 

O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras lideranças sindicais, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.

O Congresso já havia aprovado a isenção no mês passado e já estava em vigor por meio de medida provisória. Agora, com a sanção, a MP será revogada e a medida se torna lei.

Relação do presidente com o Congresso

O presidente diminuiu os conflitos existentes com o Congresso e declarou que, até o momento, o governo conseguiu aprovar os principais projetos que apresentou porque ministros e parlamentares "aprenderam a conversar".

"Se vocês acompanharem a imprensa todo dia, dá a impressão que tem uma guerra entre o governo e o Congresso Nacional. Vocês sabem que a minha bancada, a chamada bancada progressista que me elegeu nas eleições, a gente não chega a 140 deputados de 513."

"Eu quero fazer um reconhecimento. É que nós fizemos alianças políticas para governar e até hoje, prestem atenção, todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. E isso por competência dos ministros, por competência dos deputados que aprenderam a conversar ao invés de se odiarem", disse.

A relação do governo com o Congresso vem sendo marcada por episódios de desgastes ora com a Câmara, ora com o Senado.

O conflito mais recente ocorreu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco ( PSD-MG).

Pacheco chamou de “erro primário” a ação que o governo levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a desoneração da folha de pagamento.

Lula já precisou contornar a crise entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.