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Predio Em Olinda Estava Interditado Desde 2001; Veja Ultimas Informações
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Os apartamentos estavam com pessoas morando no local, principalmente no momento do desabamento.
- Por Brendow Felipe
- 29/04/2023 00h02 - Atualizado há 1 ano
O prédio que acabou desabando de forma parcial parcial nesta semana, na
região do Jardim Atlântico, estava até então interditado e proibido para
ocupação desde 2001, de acordo com o processo de 2016 disponível e aberto no
JusBrasil. Independente dos 22 anos de interdição recomendados, os apartamentos
estavam com pessoas morando no local, principalmente no momento do
desabamento.
Até aqui, a notícia de cinco óbitos foram confirmado e outras quatro vítimas tiveram que ser socorridas as pressas.
O corpo de Rodolfo Henrique Pereira da Silva, de 31 anos, foi o primeiro a ser localizado ainda na quinta-feira. A outra pessoa encontrada foi o adolescente Heverton Benedito dos Santos, de 13 anos. Na tarde desta sexta-feira (28) Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos, também foi encontrada sem vida.
Os papéis oficiais que relatam a interdição do edifício local é um
processo viabilizado em 2016, envolvendo uma compra de imóvel. De acordo com as
informações compartilhadas no JusBrasil, a aquisição de um apartamento no
Edifício Leme se sucedeu no segundo semestre de 2013 e, depois da aquisitora ir
até a Prefeitura de Olinda para regularizar o IPTU do imóvel, ficou sabendo que
o edifício estava interditado para ocupação desde 15 de março de 2001.
No ano de 2020, a Prefeitura de Olinda, por intermédio da Defesa Civil
do município, compartilhou um levantamento que apresentava 98 prédios tipo
caixão com o risco iminente de desabamento e entre eles estava o Edifício Lene,
que desabou parcialmente.
O Desabamento parcial do prédio Lene
Na noite dessa quinta-feira (27), parte do Edifício Leme, localizado em
Jardim Atlântico, desabou e deixou, até o momento, um morto e quatro feridos. O
óbito que foi confirmado é de um homem, de idade não revelada. Entre os feridos
estão: duas mulheres de 25 anos, levadas para a UPA de Olinda; uma mulher de 30
anos, encaminhada para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista; e um homem
de 44 anos, levado ao Hospital da Restauração, no Recife.