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  • Monique Medeiros Volta À Prisão A Pedido De Gilmar Mendes


  • Monique Medeiros é ré no mesmo processo que o seu ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho. Ambos estão envolvidos na morte de Henry Borel, que faleceu aos 4 anos

Nesta quarta-feira (5), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Monique Medeiros, acusada da morte de seu filho Henry Borel, retorne à prisão. 

A decisão foi tomada em resposta a um recurso apresentado pelos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso.

Monique estava em liberdade desde agosto do ano passado, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela é ré no mesmo processo que seu ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que continua preso preventivamente, sem prazo determinado.

Dr. Jairinho, Monique Medeiros e Henry Borel — Foto: reprodução

Na semana passada, a Justiça do Rio de Janeiro confirmou que o casal será levado a júri popular pela morte de Henry. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal da Capital ampliaram as acusações contra Monique e Jairinho, incluindo mais crimes relacionados ao caso.

Esta é a segunda vez que a Justiça determina o retorno de Monique à prisão. Em junho de 2022, ela voltou ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, após ter sido solta mediante a condição de utilizar tornozeleira eletrônica.

A defesa de Monique emitiu uma nota afirmando que "recebe a decisão do ministro com respeito" e destacou que apresentará esclarecimentos sobre o caso, argumentando que houve um descumprimento de medida cautelar inexistente. 

Gilmar Mendes manda Monique Medeiros de volta à prisão — Foto: Reprodução

A defesa ressaltou que Monique não utilizou as redes sociais quando proibida e não ameaçou testemunhas durante o período de prisão domiciliar. Segundo a defesa, esses fatos já foram esclarecidos anteriormente e tratam-se de fake news.

Henry Borel

Henry Borel faleceu aos 4 anos em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava morta quando foi levada ao hospital após sair do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

De acordo com o laudo do Instituto de Criminalística, o menino sofreu uma hemorragia interna causada por uma laceração no fígado como resultado de ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.