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Queda No Preço Do Gás Natural Entra Em Vigor Nesse Dia 1 De Maio
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No mês encerrado de abril, o valor do petróleo decaiu algo em torno de 8,7%. Já o câmbio teve apreciação por volta de 1,1%.
- Por Brendow Felipe
- 01/05/2023 22h07 - Atualizado há 1 ano
Hoje, segunda-feira, dia 1 de maio, o preço médio do gás natural tem uma queda de 8,1%, de acordo com o anuncio feito pela Petrobras (PETR4) no mês de Abril.
Segundo conta as informações da Petrobras, os contratos feitos com as distribuidoras possuem expectativa de atualizações trimestrais do valor do gás e vinculam as atualizações às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
No mês encerrado de abril, o valor do petróleo decaiu algo em torno de 8,7%. Já o câmbio teve apreciação por volta de 1,1%.
“A parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio, vinculada à variação do IGP-M, e sofrerá atualização de aproximadamente 0,2% a partir de maio de 2023”, informou a petrolífera.
De janeiro de 2023 até o mês de hoje, o valor médio do gás vendido pela Petrobras acumula queda de 19% pelas distribuidoras.
“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV- Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, informa a estatal.
O conselho da Petrobrás
Na quinta-feira, dia 27, foram eleitos oito novos membros para o conselho de administração da Petrobras. Desses oito, seis foram chamados pelo governo federal e dois pelos investidores minoritários da companhia. Por conta disso, a empresa deve estar mais alinhada aos interesses do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o Bank of America (BofA), meses antes da eleição do novo conselho algumas polêmicas vieram a público por conta dos nomes indicados pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Três dos conselheiros indicados que foram eleitos tiveram uma consideração inelegível pelo comitê interno da Petrobras. Pietro Mendes, Efrain Cruz e Sergio Rezende não tinham atendido aos requisitos da Lei das Estatais, em razão de potenciais conflitos de interesse.