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Leila Pereira Detona Parceria Com A WTorre: 'Péssimo Negócio'
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A presidente do Palmeiras expressou sua opinião de que o Allianz Parque não pode ser considerado um "case de sucesso"
- Por Anderson Santos
- 15/06/2023 23h21 - Atualizado há 1 ano
Segundo Leila Pereira, presidente do Palmeiras, apesar do Allianz ser palco de grandes conquistas do clube, não pode ser considerado um sucesso financeiro devido à disputa entre o Verdão e a construtora WTorre, responsável pela arena.
Leila argumenta que, do ponto de vista financeiro, que o estádio foi um péssimo negócio para o clube.
Ela afirma que o "case de sucesso" frequentemente associado ao Allianz Parque é, na verdade, mais vantajoso para a construtora do que para o Palmeiras.
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A briga entre as partes tem impactado negativamente o retorno financeiro esperado pelo clube com a arena.
Essa perspectiva ressalta as dificuldades e desafios enfrentados pelo Palmeiras em relação ao estádio, destacando a visão crítica da presidente do clube em relação à parceria com a WTorre e os resultados financeiros do empreendimento.
"A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito, de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem", disse Leila Pereira, ao "GE".
Segundo Leila, a alegação de que o estádio é um sucesso é mentirosa. Ela enfatizou que o verdadeiro beneficiário desse empreendimento é a construtora, que obtém 100% das receitas às custas de uma propriedade do Palmeiras.
A Briga Entre Leila Pereira E WTorre
O Palmeiras está exigindo o pagamento de R$ 127,9 milhões da Real Arenas, empresa pertencente à WTorre e responsável pela administração do Allianz Parque.
Essa quantia corresponde a receitas não repassadas desde 2015. De acordo com o contrato estabelecido entre o clube e a construtora, o Palmeiras tem direito a percentuais que aumentam ao longo dos 30 anos do acordo.
Entenda como funciona o acordo do Palmeiras com a WTorre — Imagem: Reprodução
Os valores em questão são referentes ao aluguel da arena para shows, exploração de setores, locação de camarotes e cadeiras, além dos naming rights.
O Palmeiras alega que os repasses foram realizados apenas durante sete meses: novembro e dezembro de 2014, e de janeiro a junho de 2015 (exceto maio daquele ano).
Após esse período, a WTorre deixou de efetuar os pagamentos ao Palmeiras. O clube relata os valores que deveriam ter sido depositados mensalmente, mas que não foram realizados pela empresa. A disputa judicial teve início em 2017, através de uma ação de execução de título extrajudicial.
Em 2018, a ação foi extinta sob a alegação de que o caso deveria ser resolvido por meio de arbitragem. No entanto, o Palmeiras recorreu da decisão, argumentando que o valor devido é incontestável e confirmado pelos relatórios.
Na época, o clube cobrava R$ 62 milhões da empresa. Agora, o valor total devido desde 2015, incluindo juros e correções, foi incluído no processo, totalizando R$ 127 milhões.